Quem sou eu

Minha foto
"Fazer poesia, eu sinto apenas isso, dar ordens à um exército para conquistar um império extinto." Paulo Leminski.

O que está achando do blog?

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Ter ou não ter?

Inicialmente, devo explicitar o tema. Utopias. Eis a questão que tanto nos faz pensar, e em alguns momentos,   nos deixa realmente enlouquecidos. Hoje vivemos em uma sociedade capitalista, e que sou OBRIGADA a admitir que tenha o seu "lado" razoável... Vejamos: Acúmulo de capital, estímulo à competição entre países, portanto, desenvolvimento tecnológico, entre outros. No entanto convivemos com uma das maiores consequências, deste sistema: a desigualdade social.
Durante muitos anos a antiga União Soviética ( hoje Rússia) foi um conhecido país socialista, que tornou-se capitalista por causa da guerra fria com os EUA. O socialismo, assim como o capitalismo tem algumas desavenças: o baixo incentivo ao desenvolvimento tecnológico, e como alguns dizem, universalizar a miséria, mas existem controvérsias.E também suas boas características: Igualdade social e ECONÔMICA, justiça social e forte senso comunitário. 
Segundo Luis Felipe Pondé "Para as sociedades ocidentais funcionarem, temos que comprar. Para comprar no nível que a máquina econômica nos pede, temos que, mais do que comprar, consumir sempre e cada vez mais.", neste trecho percebemos como a sociedade capitalista trabalha e que para eles somos o meio de transporte do lucro facil, no entanto a maioria das pessoas não consegue ir ao shopping, sem ao menos comprar "uma lembrança" para usar no fim de semana, ou qualquer que seja o dia, onde eu realmente quero chegar, é que o consumo desenfreado já faz parte da forma de manter a todos "felizes” e alienados do mundo.
Mesmo vendo o socialismo como a "solução para o mundo" não podemos transformá-lo em uma utopia, pois essa é exagerada, e nada que é "de mais" é bom, por tanto devemos observar TODAS as características, buscando desta forma uma real solução para o problema que vivemos mundialmente hoje.
Uma das partes mais caracterizantes de um dos textos de Pondé é "O Leste Europeu, quando ficou livre, gritou "Prada!“. A liberdade conquistada foi para ir ao shopping no fim de semana e comprar toda essa gama de lixo que se compra, com a "boca cheia de dentes esperando a morte chegar..."." onde vemos que poucos se importam com o ambiental e a sociedade humana.
Talvez a utopia socialista não se torne ruim, mesmo sendo uma utopia, quando é comparada ao capitalismo.
Por fim vejo que os "burgueses" são a mais pura utopia do capitalismo.
A sociedade não passa de o meio de transporte para que os "burgueses" enriqueçam de forma individual e autoritária.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A tecnologia e o desenvolvimento pouco tecnológico humano.
Quanto mais assistimos televisão, sendo ela a maior alienadora do ser humano, mais percebemos como o ser humano é passivo em relação ao mundo em que vive e seus atos propostos. O homem é facilmente enganado quando vive a procura de um método de manter-se “feliz” ou mais precisamente, em “êxtase”, o qual na verdade não passa do consumo excessivo, cuja sociedade nos induz a tragar dessa droga viciante e corrosiva a mente e a capacidade de indagar, por estarmos em estado de enlevo, o qual bloqueia nossa visão crítica.
Escrever críticas sobre o mundo não é somente dizer os problemas, mas tentar encontrar soluções sensatas e plausíveis para a realidade. A questão principal não é tentar chegar a um acordo que cesse a necessidade de apensa um dos lados, e sim descobrir uma que seja razoavelmente boa para ambas as partes. Afinal nos fazem acreditar que devemos tentar encontrar uma razão pela qual ainda estamos tentando viver, criar nossos filhos, e fazer com que pensemos que temos uma vida “normal”.
Mas na realidade o que é uma vida normal? Será que se enquadra na vida que estamos acostumados? Ou será uma vida idealizada e pouco encontrada, pois o sistema social, econômico e político não permitem através dos métodos de persuasão, que costumo comparar com os Sofistas da antiga Atenas? 
Primeiramente contarei um pouco sobre as tentativas de revoluções na história de independência do Brasil.: inconfidência mineira: reuniões secretas. Conjuração Baiana: Panfletos colados em muros. Revolução de 1817: novamente reuniões secretas. 
Mas como exigir poder de critica e interpretação de um povo ignorante? É necessária a melhoria do ensino brasileiro, mas é óbvio que nosso governo não deseja isso. Afinal, por que querer que uma população facilmente manipulada culturalize-se e indague os atos propostos?