Poema I
Poetas não
passam de fingidores,
Fingem o que
sentem,
Mas escrevem
com o coração.
Poetas não
passam de fingidores,
E os que
leem fingem sentir também,
Tudo aquilo
que os poetas
Fingiram não
sentir.
Poema II
Existia o severo tempo
tic tac tic tac tic tac
um dia, já cansado de tanto desalento
a história fugiu, para onde nem o vento
poderia chegar.
Mas ao longe podia-se ouvir o tempo
contando tic tac tic tac
sem nunca parar.
Existia o severo tempo
tic tac tic tac tic tac
um dia, já cansado de tanto desalento
a história fugiu, para onde nem o vento
poderia chegar.
Mas ao longe podia-se ouvir o tempo
contando tic tac tic tac
sem nunca parar.
Poema III
Alguns pensam que o tempo é inimigo da calma
Mas se realmente o fosse,
seria também inimigo do espirito e alma
e isso, o real sobreposse
Porque na verdade,
a verdadeira inimizade
é o homem.
Poema IV
O vento que trazia
a harmonia
do eterno esqueciam-se do dia.
E o terno da brisa
acariciava como o frio
a noite, a leveza do suave canto.
Paira sobre as estrelas,
a lua e as nuvens
o canto da brisa,
mas consome-se
o canto que morre
Poema V
É tão incrível a realidade
Mas tão irreal
É tão bela essa imagem
E tão indagável o social.
Talvez essa metamorfose da vida
Traga razão para ela.
Mas significado é algo a descobrir
Para entender.
Poema V
É tão incrível a realidade
Mas tão irreal
É tão bela essa imagem
E tão indagável o social.
Talvez essa metamorfose da vida
Traga razão para ela.
Mas significado é algo a descobrir
Para entender.
e a noite que fica.
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